Desafios Invisíveis: Os Preconceitos que Pessoas LGBTQIAPN+ Enfrentam na Terapia
- Rose Mossatti - Psicóloga
- 23 de jun.
- 1 min de leitura

A terapia deveria ser um espaço seguro para todos, mas muitas pessoas LGBTQIAPN+ ainda enfrentam preconceitos velados ou diretos durante o atendimento psicológico. Essas barreiras podem afastar quem mais precisa de apoio, reforçando sentimentos de exclusão e desamparo. Nesta postagem, vamos discutir os preconceitos mais comuns e como encontrar um profissional realmente inclusivo.
3 Preconceitos que Pessoas LGBTQIAPN+ Enfrentam na Terapia
Patologização da Orientação Sexual ou Identidade de Gênero
O que acontece? Alguns profissionais ainda tratam identidades LGBTQIAPN+ como "fase", "desvio" ou algo a ser "corrigido".
Impacto: Revitimização, culpa e abandono do tratamento.
O correto: Sexualidade e gênero NÃO são doenças. A terapia deve acolher, não "curar".
Falta de Preparo para Discussões Específicas
O que acontece? Terapeutas que desconhecem termos como não-binariedade, assexualidade ou relacionamentos poliamorosos.
Impacto: O paciente gasta energia explicando conceitos básicos em vez de focar em seu bem-estar.
O correto: O profissional deve estudar diversidade ou encaminhar caso não se sinta capacitado.
Vieses Religiosos ou Morais
O que acontece? Frases como "Deus não erra" ou "Isso é contra a natureza" aparecem em sessões.
Impacto: Danos à autoestima e à confiança no processo terapêutico.
O correto: Um atendimento terapêutico deve acolher todas as crenças sem julgar ou impor visões pessoais.
Como Encontrar um Terapeuta Inclusivo?
Pesquise: Busque profissionais que citem saúde LGBTQIAPN+ em seus perfis.
Pergunte: "Você já atendeu pessoas da minha comunidade?" ou "Como aborda questões de gênero?"
Denuncie: Conselhos de Psicologia reprimem condutas antiéticas.
Se você passou por situações assim, saiba que existem terapeutas preparados para te acolher sem julgamentos. Você merece um espaço onde sua identidade seja respeitada.



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